Maldição do Velho Barreio
Ao pôr do sol de todos os dias
O velho Sebastião voltava de seu trabalho
Com sua garrafa para casa
Para chegar até lá teria que atravessar o brejo
Voltando um dia de seu trabalho
Comprou mais goro do que de costume
E encheu a cara
Chegando ao brejo, não agüentava mais caminhar
Então lá bodiou e no barro se afogou
Os sapos famintos o devoraram
E ninguém mais o encontrou
Velho Barreiro, pinguço desgraçado
Caminhando pelo brejo, pelos sapos devorado
Velho Barreiro com sua maldição
Assombrando a todos que andam chapadão
Nunca encontraram seu corpo
Mas sua lanterna assombra o brejo
O cheiro de pinga seduz outros beudos
Levando-os aos sapos devoradores
Maldição do Velho assombrando a todos
Que não dão o primeiro gole aos santos
Serão tão amaldiçoados que nem Pedra90
Terão por toda a eternidade !!!
Velho Barreiro, pinguço desgraçado
Caminhando pelo brejo, pelos sapos devorado
Velho Barreiro com sua maldição
Assombrando a todos que andam chapadão